Bio de Dagoberto


Nascido em Dois Vizinhos no interior do Paraná, cresceu na localidade de Enéas Marques. É um franco-brasileiro, tendo mãe francesa e pai brasileiro. Seu nome (Dagoberto) é menção ao rei Dagoberto, monarca merovíngio. Aos catorze anos, foi convidado para jogar no infantil do PSTC. Em 2000, foi campeão e artilheiro do Campeonato Paranaense Juvenil, com 25 gols. Transferiu-se para o Atlético Paranaense em 2001, reforçando a equipe titular. 
Sua estréia na equipe profissional ocorreu no final de 2001, ajudando a equipe a conquistar o título de campeão brasileiro como jogador reserva da equipe. Em 2002, foi convocado para a Seleção Brasileira Sub-20 e foi campeão do Torneio de Toulon. Pela Seleção Brasileira de Futebol, foi ainda vice-campeão sul-americano Sub-20 e medalha de prata nos Jogos Pan-americanos de 2003. Também disputou o Pré-Olímpico Sul-Americano Sub-23 em janeiro de 2004, mas o Brasil acabou não conseguindo se classificar para as Olimpíadas de Atenas.
 Em outubro de 2004, ano em que Dagoberto estava em grande fase pelo Atlético, marcando muitos gols pelo Brasileirão, ele acabou sofrendo uma grave contusão no joelho esquerdo, e só voltou a jogar em julho de 2005, uma partida contra o Coritiba. Mas nesta mesma partida, sofreu nova lesão, desta vez na coxa direita, e novamente, foi afastado. O jogador continuou sofrendo lesões musculares nos treinos, e ficou praticamente o ano de 2005 inteiro sem atuar. Em 2006, Dagoberto voltou a jogar pelo Campeonato Paranaense, mas novamente sofreu lesão no joelho, durante uma partida contra o ADAP.
 Além das inúmeras contusões, o que também prejudicava a carreira de Dagoberto, foram as brigas judiciais entre ele e o próprio Atlético. As relações entre jogador e clube ficaram tensas após envolvimento dos seus procuradores, que dificultavam as negociações para a renovação do contrato com o Atlético.
  As dificuldades nas relações entre Dagoberto, Atlético e torcida continuaram, principalmente após a recusa do jogador e seus empresários de proposta milionária do Hamburgo da Alemanha. Enquanto isso, o contrato chegava ao seu fim, mas o clube não pretendia liberar Dagoberto, e para isso entrou na Justiça e ganhou uma liminar para prorrogar o contrato do jogador até 29 de março de 2008. Sem a prorrogação, a multa rescisória cairia para R$ 5 milhões no dia 23 de julho, valor que poderia ser depositado pelos próprios procuradores para liberar do jogador. Mas como o clube tem a liminar, o valor da multa chega próximo dos R$ 30 milhões. Logo, Dagoberto teve que esperar essa liminar terminar, para que a multa recisória caísse, para então assinar com outro clube.
 Finalmente em abril de 2007, após a longa briga judicial, o próprio Dagoberto pagou a multa de cinco milhões e depois assinou contrato de cinco anos com o São Paulo Futebol Clube. Como o São Paulo usa o esquema de numeração fixa nas camisas dos jogadores durante toda uma temporada, Dagoberto     ficou com a 25.
 Sua estréia pelo Tricolor foi nas oitavas-de-final da Copa Libertadores, contra o Grêmio. Dagoberto entrou no intervalo do jogo e deu um passe para o gol da vitória por 1 a 0.
 Atualmente está com a vaga de titular do ataque do São Paulo, e marcou seu primeiro gol pelo clube, na vitória de 2 a 0 sobre o Santos, pelo Campeonato Brasileiro.
 Mostrando estar totalmente recuperado de lesões, Dagoberto foi um dos principais jogadores da conquista do Brasileiro de 2007 pelo São Paulo, sendo artilheiro do time na competição junto com Borges e Rogério Ceni com sete gols.
 Em Março de 2008, nasceu Thayna, filha primogênita de Dagoberto com a fisioterapeuta Thaysa Ceschin, com quem oficializou sua união em Dezembro do mesmo ano.
 No Brasileiro de 2008 Dagoberto jogou muito bem e em diversas partidas foi essencial para a vitória do Tricolor Paulista. Vivendo uma boa fase no São Paulo, teve uma proposta milionária no começo de 2009, que foi recusada pelo São Paulo, que tinha planos de ter uma equipe forte para a disputa da Libertadores em 2009. Em agosto saiu do São paulo. Após crise do São Paulo quando da eliminação da Libertadores de 2009, que culminou na demissão do então técnico Muricy Ramalho, Dagoberto foi figura importante na recuperação do tricolor paulista.
 Por ter dupla nacionalidade (francês-brasileiro), Dagoberto sempre está envolto em especulações de transferências para o exterior. Ele ainda pode jogar pela seleção francesa, visto que nunca chegou ao time principal da seleção brasileira.